O estrangeiro, Albert Camus (1942)"Como se essa grande cólera tivesse lavado de mim o mal, esvaziado de esperança, diante dessa noite carregada de signos e estrelas, eu me abria pela primeira vez à terna indiferença do mundo. Ao percebê-la tão parecida a mim mesmo, tão fraternal, enfim, eu senti que havia sido feliz e que eu era feliz mais uma vez. Para que tudo fosse consumado, para que eu me sentisse menos só, restava-me apenas desejar que houvesse muitos espectadores no dia de minha execução e que eles me recebessem com gritos de ódio. "
sábado, 15 de fevereiro de 2014
"O estrangeiro" habitando cada vez mais "O comum"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário