O Hobbit faz parte da vasta lista de livros que me
envergonho de nunca ter lido. Como haverá o filme do livro de Tolkien este ano
(após muita enrolação), e havia, convenientemente, um exemplar da obra aqui em
casa à minha disposição (esta edição da foto), resolvi eliminar este item do “hall of shame”. Daí, só faltarão outros milhares (como a trilogia
que o segue... eu sei, eu sei, me envergonho muito mesmo!).
Logo no início do livro me identifiquei muito com o estilo
de vida hobbit. Acho que não prezo nada mais que o conforto da minha “toca”, os
desjejuns fartos, e as horas de contemplação da vida sentada na poltrona segura
da minha sala. A rotina é um prazer apreciado por poucos, deveras. Mas esse
hobbit, o Sr. Bilbo Bolseiro, foi obrigado por Gandalf e um bando de anões a
seguir em uma aventura em busca de vingança e recuperação de um tesouro há
muito tomado dos anões por um dragão, Smaug, nas montanhas. Relutante como pôde
e desconfiado como nunca, partiu para essa aventura perigosa e traiçoeira
contra sua vontade. Mas ao longo do caminho, onde conheceu elfos, águias e
homens, e combateu trolls, orcs e wargs,
foi, aos poucos, revelando ser mais corajoso e sábio do que jamais imaginara. E
isso mudou muito sua vida, assim como a de seus colegas.
Vários pequenos detalhes do livro tornam a narrativa uma obra
muito divertida e especial para a leitura. O estilo de escrever de Tolkien deixa
o leitor entretido, pois é ao mesmo tempo formal e bastante descontraído.
Passagens como “(...) e havia o hobbit que era tão grande que podia até montar
um cavalo”, entre outras, abrem sorrisos durante a leitura.
E mais: durante a aventura o hobbit encontra o anel! Sim,
aquele mesmo anel que gerou todos os problemas que você conhece pelos outros
livros/filmes (my precious!!!). E eu
fiquei pensando, talvez influenciada pelo conhecimento da história, que neste
livro o anel já demonstrava ser um pouco maligno como viemos a saber depois. O
próprio Bilbo, ao encontra-lo e descobrir sua utilidade, não quis, a princípio,
contar a nenhum de seus companheiros o achado.
Durante a longa aventura, várias vezes o Sr. Bilbo Bolseiro
deseja estar em sua toca, prestes a tomar o segundo desjejum. E o desejou não
pela última vez. O caminho é longo, as aventuras árduas e o tesouro farto.
Melhor ainda é acompanhar tudo isso pela leitura.
O filme, O Hobbit - Uma Jornada Inesperada, está previsto para este ano.
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